Em seu mais novo plano de negócios a Petrobrás visa a retomada de investimentos em energias renováveis, por meio de projetos e parcerias estratégicas não apenas para petróleo e gás, mas energia solar e eólica que são os destaques.
RIO — Depois de nos últimos quatro anos ter priorizado investimentos na exploração e produção de petróleo, visando a redução de seu endividamento, a Petrobras decidiu retomar investimentos em energia renováveis. Nesta terça-feira a estatal anunciou ter assinado um memorando de entendimentos com a empresa francesa Total com o objetivo de desenvolver projetos em conjunto nos setores de energia solar e eólica no Brasil.
O diretor de Estratégia, Organização e Sistemas de Gestão da Petrobras, Nelson Silva, explicou que de fato nos últimos anos a companhia concentrou suas atividades no setor de óleo e gás com o foco de melhorar a situação financeira da estatal. A Petrobras no ano de 2017 investiu apenas R$ 11,4 milhões em energias solar e eólica, focados em pesquisas. E inaugurou seus últimos projetos de geração solar em 2014, e de energia eólica em 2011. No novo plano 2018/22, ela firma o compromisso de que seu foco será em produção de energias de baixo carbono, e por outro lado, aproveitar o grande potencial do Brasil, em especial no Nordeste para esse tipo de produção.
Atualmente a Petrobras tem participações em quatro projetos de energia eólica no Nordeste com um total de 104 megawatts (MW) de capacidade, hoje representam 8% da matriz energética, mas que deverão atingir 20%. A Total Eren, empresa parceira da Petrobrás, conta com 950 megawatts em ativos de energia solar, eólica e hidrelétrica pelo mundo, e tem como meta, atingir 3 gigawatts até o ano de 2022.
A colaboração eventual entre as petroleiras no setor renovável tem o objetivo de investir em novos projetos, além de, incentivar a participação conjunta em leilões promovidos pelo Governo Federal para tornar viável novas usinas de geração no Brasil, mesmo que novas aquisições não tenham sido descartadas. Através destes leilões, as empresas se comprometem a entregar usinas em no máximo 6 anos, e podem, posteriormente, obter contratos de longo prazo para a venda da produção futura dos empreendimentos.
Segundo o diretor, no momento, não se tem ainda uma estimativa de investimentos que serão definidos quando os projetos forem identificados. Ele deixou claro que já no Plano de negócios 2019/22, que está sendo elaborado e deverá conter os investimentos destinados a projetos de energia solar e em outras fontes renováveis.
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