No meio rural, o uso de energia solar fotovoltaica, vem crescendo significativamente e só esse ano dobrou atingindo a marca de 15,8 megawatts. Isso se deve ao fato de poder aproveitar áreas alagadas, lagos, rios e represas para instalar um sistema fotovoltaico. “As usinas solares flutuantes são exatamente o que o nome indica: painéis montados sobre a água”. Os agricultores são responsáveis por abastecer de alimentos a área urbana e, agora, complementam sua renda gerando energia elétrica para complementar o meio urbano e reduzir seus gastos.
O uso dessa tecnologia é limpa e em abundância, além do custo ser mais baixo, possui mobilidade e é livre de combustíveis. A utilização de placas flutuantes traz ainda mais vantagens para o produtor usufruir melhor a propriedade e conservar o solo para as plantações. De acordo com o Agência Brasil, um dos propósitos de uma usina solar flutuante em alguns casos é produzir energia para o bombeamento de água que será destinada a agricultura.
Colocar uma usina dessas não necessita tirar área agricultável, pois ela libera a área usada para a produção de energia e reduz a evaporação que é um fator importante nos dias atuais. O produtor consegue economizar 20% a mais de água, garantindo uma melhor produção e irrigação, é também econômico e ambiental e, ainda, existe mais de uma forma de lucrar com a energia solar flutuante, pois pode ser usada por mais de um produtor da região.
A redução de custos para a instalação de um sistema de energia fotovoltaica tem sido bastante atrativa para o aumento de produtores/consumidores. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica – Absolar, essa tecnologia barateou 25%, somente nos últimos anos chegou a ficar entre 60 a 80% mais barata. Em grande parte do país é possível gerar energia do seu telhado e no solo, economizar muito e ter um retorno imediato.
Em 2017 o setor começou em torno dos 90 megawatts e fechou o ano com 1.145 megawatts, um aumento de mais de onze vezes em um mesmo período. A fonte solar está crescendo exponencialmente nesse momento tendo em vista as vantagens que ela traz. O Brasil está entre a 25ª e 30ª posição no ranking mundial de energia solar fotovoltaica, espera-se terminar 2018 com 2.400 megawatts para que o país possa subir nessa colocação.
Em nossa região, Nordeste, a geração de energia solar nos últimos meses, de acordo com a ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico, foi superior ao previsto e continua em crescimento. Esse crescimento tem mostrado que investir em energia solar traz não somete ao produtor, mas ao consumidor de maneira geral a certeza de contribuir para a preservação dos recursos ambientais, bem como reduzir os gastos com sua conta em até 95%.